domingo, 14 de novembro de 2021

A torre central da colônia de abelhas, o famoso "ninho", formado por discos de células hexagonais onde a abelha-rainha bota um ovo e dele nasce uma abelha.


Como sempre, na linha de largada de qualquer desafio é importante combinar com você mesmo o que deve ser feito. Repassei o plano de ação na cabeça, abri a tampa da caixa, tomei coragem e comecei, retirando o barro das beiradas para abrir acesso ao ninho, uma torre central. Me surpreendi com abelhas mais calmas do que imaginei, que mais andavam sobre o que eu mexia do que voavam querendo fugir. Fui trabalhando com calma e cuidado, seguindo meus instintos para fazer a coisa da melhor maneira possível. O mais importante de tudo é transferir os discos de cria, um em cima do outro, desmontando essa estrutura o menos possível. Além disso, a rainha, que fica andando por esse "andares" da maternidade, não pode ser machucada nem perdida. De jeito nenhum ela pode ficar para trás, esquecida na caixa antiga. Mas ela normalmente ajuda, porque corre para o centro do ninho, para se esconder, então a transferência cuidadosa de toda a torre central da colônia leva ela junto, sem maiores estragos. Outra facilidade é que muitas das abelhas jovens, que ainda nem voam, ficam sempre pertinho da rainha, então vão todas em bloco, nessa transferência.

Depois de ajeitar a "sede" dessa linda organização nas suas novas instalações, topei com o núcleo da bagunça: centenas de larvinhas brancas andavam pelo fundo da caixa antiga, em meio a uma gosma de mel escorrido e pólen fermentado. Em poucos dias, tudo dentro da colônia teria sido destruído por essa onda de saqueadores que vinha avançando, silenciosamente, de baixo para cima da caixa.

Continuei com os trabalhos de mudança, descartando as sujeiras e salvando materiais limpos e sadios, enquanto abelhas jovens andavam por toda a bancada, meio sem rumo, e abelhas adultas voavam pelo banheiro, pousando no teto e nas paredes. Eu já devia estar ali há mais de meia hora, trancada naquele cubículo de pouco mais de um metro quadrado, cada vez mais quente e abafado.

Foi fácil capturar quem só andava, mas foi quase infinito o trabalho de pegar, uma a uma, as que voavam fugindo de mim. No início usei a velha técnica do copo com a lâmina de plástico, encaçapando a abelha na parede e pegando ela ali, presa, que é muito mais fácil. Mas logo virei gente grande e passei a praticar a captura em voo, segurando quem voava no entorno da lâmpada e bem rentinho ao teto. Como podem ser rápidas as pinças naturais que temos nas mãos! Virei uma máquina de pegar, colocar na caixa e tampar, pegar, colocar na caixa e tampar, pegar, colocar na caixa e tampar. Dezenas, talvez uma centena de vezes. E se acontece de uma sair quando você coloca outra pra dentro? Lógico!

Uma hora depois telefonei para Sr. Miyagi, ainda ali fechada no Laboratório quente, pra contar que tinha acabado de realizar minha missão e que estava feliz por ter feito tudo sozinha. Eram boas as notícias e, agora sim, parecia que a coisa ia funcionar. Ouvi dele os parabéns, mas que ainda havia muito o que fazer: nos próximos três ou quatro dias a colônia deveria continuar bem fechada, trabalhando para reconstruir à sua maneira as instalações da nova morada, enquanto eu colocaria néctar e pólen para alimentá-la. Tudo muito aos poucos, sem exagero, para que nada fermentasse e não corrêssemos o risco de gerar um novo odor atrativo para forídeos. Trabalho de formiguinha. Ou melhor...


A meleca de mel e larvas no fundo da caixa, que fermentava e atraía cada vez mais 
forídeos pra dentro da caixa de criação



O ninho visto de cima, já com o módulo superior da caixa colocado



O plástico que cobre tudo, logo abaixo da tampa de madeira,
por onde a gente pode olhar sem que nenhuma abelha escape.
E o ninho coberto com uma lâmina de cera alveolada, pra garantir conforto térmico e
facilitar o trabalho das abelhas, que teriam que começar toda essa
proteção do zero, se eu não tivesse dado uma mãozinha.

2 comentários:

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