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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Enquanto floresce o ipê roxo...

Milhares de flores se abriram todas de uma vez...

... e o beija-flor nem sabe por onde começar.

Ando aflita esses dias, tentando dar conta de todas as coisas com as quais estou envolvida e chateada por estar atrasada com muitas delas. Ao mesmo tempo não paro de ter ideias boas, de perceber quanta coisa pode ser inventada e realizada. Frequentemente planejo postar sobre algo mas nem chego a escrever e o assunto já fica velho, porque em seguida aparece uma coisa ainda mais interessante.

Nos momentos em que estou assim, ansiosa e ativa, sem nem saber por onde começar as atividades do dia, costumo me lembrar da minha mãe e da D. Clélia - a primeira com 64, recém doutora e pós-doutoranda na USP, e a segunda com 76 anos, farmacêutica ativa por toda a vida – que sempre ouço repetirem que não conseguem entender como tem tanta gente no mundo que reclama de tédio e falta do que fazer, se há tanta coisa interessante nos esperando por aí.

Já faz tempo que me vejo jogando no time delas, me envolvendo com coisas novas mesmo ainda não tendo esgotado as coisas antigas ainda tão prazerosas. É com orgulho que visto essa camisa, e é nesse orgulho de ser curiosa e querer abraçar o mundo que tento pensar quando me perco nos meus afazeres e novas ideias.

Tenho meia dúzia de posts na cabeça esperando para entrar no blog, a horta e o quintal me pedem mais de uma hora de água diariamente, nesses dias de umidade baixa, a atividade profissional tem suas demandas normais, o almoço é preparado por mim todos os dias porque é mais barato e porque assim tenho controle sobre o que me alimenta, aceitei o convite para colaborar num portal sobre plantas e preciso produzir conteúdo novo com frequência, tenho livros imperdíveis me esperando na mesinha de cabeceira, estou fazendo à mão o presente de aniversário do Leleco, sobrinho mais novo que faz um ano em dois dias, já comecei a produzir bandeirinhas de xita, enfeites e brindes para uma festa junina que promete, estou escrevendo um projeto de educação ambiental para apresentar à prefeitura da cidade e outro para uma empresa particular, transformei duas camas de solteiro em sofá em L e ainda falta costurar os encostos, capas e almofadas, a casa está passando por uma pequena reforma e pede faxina pesada assim que acabar a pintura e daqui a pouco tenho reunião da comissão de filmes da qual faço parte, formada depois que sugeri a exibição do documentário Quem se Importa num centro cultural da cidade.

Essas são as atividades às quais já me comprometi. As novas ideias vou contando conforme forem acontecendo, porque ainda estão em desenvolvimento.

Enquanto toco mais algumas pendências por aqui, deixo links para quem quiser me acompanhar e conhecer um pouco de coisas que acho que valem a pena.

- Hoje almocei lobozó, mexidão salvador da Neide, do Come-se, para os dias em que não há mais que 20 minutos para resolver o almoço.

- O livro McGee & Stuckey's Bountiful Container, sobre hortas em vasos, chegou pelo correio faz tempo e até agora só consegui dar umas folheadas, mas já deu pra perceber que é muito bom, valeu a compra.

- O Minhas Plantas nasceu outro dia mas já é o maior portal sobre plantas do Brasil. Carol Costa tem o dedo verde pra escrever e pra escolher colaboradores - modéstia à parte! - e toda essa galera vai dar o que plantar!

- Sobre o documentário Quem se importa já postei aqui, no ano passado, e foi depois de assisti-lo que pensei em promover uma exibição aberta a toda a cidade, porque esse é o tipo de filme que deve ser mostrado ao maior número de gente possível, e então poderemos ter um mundo melhor. No início desse ano procurei o Espaço Cultural Terra Viva, que topou fazer uma sessão gratuita do filme. Cerca de 80 pessoas compareceram e foram recebidas com chopp e pipoca patrocinados, e a partir daí formou-se uma comissão para escolher os próximos filmes, já que de agora em diante teremos sessões abertas a cada dois meses.

Hoje acontece a primeira reunião da comissão, e durante minha pesquisa sobre bons documentários para sugerir conheci pessoas e filmes interessantíssimos para assistir na internet:

Entre rios - a urbanização de São Paulo fala sobre os rios que influenciaram na escolha do local para a fundação da cidade, e depois sobre o processo de canalização desses mesmos rios, que hoje correm escondidos sob o asfalto. 

Nesta apresentação no TEDx São Paulo, Fábio Barbosa, presidente do Santander Brasil, fala de como é importante o que você faz no dia a dia. Na opinião do executivo, é possível fazer negócios cuidando de pessoas. Em certo momento da palestra ele cita um filósofo americano que diz "o que você faz fala tão alto que eu não consigo escutar o que você diz".

Também numa apresentacão do TED, Amanda Palmer, artista americana, conta sua experiência sobre a arte de pedir. Ela tem o recorde de arrecadação de fundos vindos de contribuições particulares através do site Kick Starter, e é da opinião de que as pessoas devem querer pagar pela música, ao invés de serem obrigadas a fazê-lo.

Num pequeno vídeo de 6 minutos, Rubem Alves fala um pouco sobre a Escola da Ponte, em Portugal, onde não há salas, séries, aulas de matérias específicas nem professores convencionais. Sobre essa maneira de ensinar ele escreveu o livro A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir.

E mais um TED, onde o ativista e captador de recursos Dan Pallotta chama a atenção para os princípios contraditórios que baseiam nossa relação com as instituições de caridade.

Escolha seu assunto preferido ou invista algum tempo e assista a tudo. Certamente você terminará a sessão transformado e com novas ideias semeadas na cabeça.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Sobre árvores, crianças, minhocas, geotropismo...


Se sair por aí para plantar árvores já é gostoso, imagine quando a gente leva junto um grupo de crianças de quarta e quinta séries animadíssimas para por a mão na massa. Assim foi hoje de manhã, e todos nós nos divertimos à beça.

Teve repórter e fotógrafo do jornalzinho da cidade acompanhando a meninada, o prefeito, o secretário do meio ambiente, o vereador e mais um tanto de adultos que foram participar. Todos sujaram as mãos de terra sem frescura, e no fim faltou espaço e sobrou vontade de plantar mais.

Eu estava preparada para momentos de bagunça, eventuais chamadas de atenção e puxões de orelha, porque sempre tem uns mais atentados, mas hoje esses ficaram em casa. Na hora das primeiras explicações e demonstrações de como se faz, só vi olhinhos atentos e preocupados em não errar. Os mais curiosos e extrovertidos perguntaram muitos por que isso e por que aquilo, e foi ótimo porque acabei entrando em assuntos que eu não imaginava que explicaria.

Falei de minhocas, "transpiração" das árvores, cidadania e até sobre foto e geotropismo, para responder a pergunta de um pequeno que queria saber por que as plantas crescem para cima mesmo quando a gente as deixa de lado.

Crianças e políticos gostaram de aprender que plantas se movimentam respondendo a estímulos externos, e a esses movimentos se dá o nome tropismo - da palavra grega trope, que signigica volta ou giro. Geotropismo e fototropismo são os movimentos mais comuns, feitos por praticamente todas as espécies vegetais, e estão relacionados à terra e à luz, respectivamente.

Quando um lado da planta recebe mais luz do que o outro, hormônios chamados auxinas fazem o lado do caule que pega menos luz crescer mais que o outro lado, dai a planta vira para a direção da luminosidade. Isso se chama fototropismo positivo.

Geotropismo é o movimento estimulado pela força da gravidade. Quando uma planta é colocada na horizontal, os hormônios auxinas vão para a parte do caule que está voltada para o solo, fazendo com que ela cresca mais que a outra parte, assim o caule se curva para cima e a planta passa a crescer na vertical. Esse é o geotropismo negativo, já que vai contra a gravidade.

As raízes têm movimento geotrópico positivo, uma vez que crescem para baixo, em direção à força da gravidade. As auxinas fazem a parte superior das raízes cresceram mais que a inferior, então elas crescem sempre voltadas para o centro da terra.

Era só pra mostrar como se planta, mas de tão curiosos que eram, os alunos acabaram me estimulando a explicar mais, e minhas explicações os estimularam a perguntar mais, e assim ficamos todos bem estimuladinhos. Acho que por isso foi tão gostoso! Deixo umas fotos, pra você curtir também.





O trabalho em dupla sempre funciona melhor,
porque um lembra o outro do que a "tia" explicou.
Todas as mudas foram tutoradas direitinho pelas crianças,
com barbante de algodão em forma de oito.
Seu Pedro Weel, vereador, não resistiu e plantou também
Depois de duas horas de trabalho deixamos pronta uma florestinha,
que em cinco anos estará como a do outro lado da rua

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Quem se importa - o filme


Quem se importa tem tudo a ver com fazer o seu dever de casa.

Quem se importa é mais que um filme, é um movimento. Foi filmado em 7 países (Brasil, Peru, EUA, Canadá, Tanzânia, Suiça e Alemanha) e conta histórias de pessoas comuns que se tornaram empreendedores sociais, provando que qualquer um de nós pode mudar o mundo. A direção é de Mara Mourão e a narração, de Rodrigo Santoro.

O filme já esteve em cartaz no primeiro semestre de 2012 e infelizmente não entrou em grande circuito, mas nas semanas em que ficou em exibição em alguns cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, entre outras cidades, lotou as salas e gerou grandes grupos de discussão.
A gente sai do cinema querendo ver mais uma, duas vezes, e convencido de que a mudança, em grande ou pequena escala, está mesmo nas mãos de cada um de nós.

Se você mora em São Paulo e tem a noite de amanhã livre, deixe-se contagiar por essa onda. O filme será exibido no Cineclube Socioambiental Crisantempo às 20 horas e tem entrada livre e solidária. Leve 1 kg de alimento e colabore com as instituições parceiras do cineclube.
Esta exibição acontece junto ao lançamento do dvd, que estará disponível para compra a partir de amanhã no site do filme.

Para saber mais, acesse www.quemseimporta.com.br

Quem se importa - quinta-feira, 11 de outubro às 20 horas
Cineclube Socioambiental Crisantempo
Rua Fidalga 521 - Vila Madalena - São Paulo
Tel. (11) 3814-2850
http://www.cineclubesocioambiental.org.br

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Grupos, movimentos e a Horta das Corujas

Foto emprestada do blog da Horta das Corujas

Numa entrevista de 2008 ao Cambridge Programme for Sustainability Leadership, Manfred Max-Neef, autor do livro Human Scale Development (Desenvolvimento na Escala Humana - sem tradução para português), diz que "a consciência se desenvolve na escala humana. Não é algo macro. E, se você vê os movimentos, o que acontece? Cada vez mais um grupo aqui, outro grupo acolá, e um movimento aqui, um movimento social acolá estão começando a desencadear a revolução".

Ao ler este trecho da entrevista, me lembrei imediatamente da Claudia Visoni e dos Hortelões Urbanos, um grupo de jardineiros "amadores" no Facebook que troca ideias e informações a respeito do cultivo de alimentos nas cidades. A Claudia é jornalista e faz parte do grupo de idealizadores da Horta das Corujas, uma horta comunitária recém implantada numa praça da Vila Madalena, bairro de São Paulo. Ela e alguns Hortelões mexeram seus pauzinhos, pás e enxadas e fizeram virar realidade uma ideia comum a todos aqueles que espremem vasos e potinhos com hortaliças nos pequenos quintais das cidades grandes.

Depois de meses de planejamento, germinação de sementes e muita mão na terra, a Horta das Corujas foi inaugurada no último sábado com show de música, lanche comunitário e a presença de mais de 100 pessoas. Para que tudo aquilo se tornasse possível, muita mobilização, bom senso e boa vontade foram necessários: entre outras ações, a Companhia de Engenharia de Tráfego da cidade doou 80 postes de 1,50 metro de altura que seriam descartados (!), os simpatizantes da horta fizeram vaquinha para a compra de tela e arame e a prefeitura doou a mão de obra para a construção da cerca.

Para a manutenção da horta, os voluntários se dividem em uma escala e cada um é responsável por regar os canteiros em um dia da semana. E como de coisa bonita todo mundo quer participar, as escolas da região já começaram a adotar espaços e planejar aulas e projetos com os pequenos, para estimular o contato das crianças com hortaliças e incluir o tema produção de alimentos nos assuntos do dia a dia.

Daqui para frente a ideia é contagiar os que visitam o local e mostrar que quem realmente quer e se mobiliza consegue realizar um projeto como esse. Para isso, a Horta das Corujas está sempre com os portões destrancados, apostando na consciência do cidadão paulistano. Em entrevista dada ao jornal O Estado de São Paulo, Claudia diz "estamos confiando na capacidade das pessoas de respeitar um projeto assim em um espaço público.

E eu morro de vontade de entrar numa máquina do tempo para, num pulinho ao ano 2042, dar uma espiada na transformação que esse projeto terá causado na cabeça dos moradores da cidade. Certamente as crianças que plantaram na Horta das Corujas serão adultos como a Claudia e os Hortelões Urbanos, e como disse Manfred Max-Neef na entrevista, grupos aqui e movimentos acolá terão causado uma revolução.

Para conhecer mais sobre o projeto e sobre cursos e oficinas que serão ministrados pelos voluntários e colaboradores, visite o site da Horta.
E não deixe de ler o Simplesmente, blog da Claudia sobre ecologia e consumo consciente.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Faça sua parte

Se você assistiu ao Globo Repórter de hoje e se emocionou com cada umas das comoventes histórias de animais mostradas no programa, dê um pulinho no site da emissora e faça seus elogios, comentário e, se for o caso, críticas.
É importante ser atuante e mostar à imprensa que o trabalho feito por ela tem repercussão, seja positiva ou negativa.
A televisão, como meio de comunicação de fácil acesso às massas, tem grande poder de educação (e deseducação) através das reportagens que produz, por isso dar sua opinião e se mostrar interessado por programas como o de hoje pode fazer muita diferença.
Cada um de nós é, em parte, responsável pelo conteúdo produzido pela mídia em geral, que assim como qualquer empresa comercial, se empenha em produzir o que vende mais.
Então mostre a eles do que você gosta! Ou você está esperando que alguém adivinhe?
Para te dar um empurrãozinho, aí vai o link para o site do Globo Repórter:
www.g1.globo.com/globoreporter

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Edible Schoolyard

Alice Waters é uma dessas mulheres que fazem história.
Americana do estado de New Jersey, ela é chef e proprietária do restaurante Chez Panisse, famoso por servir alimentos orgânicos cultivados nas redondezas da cidade de Berkeley, na Califórnia, onde está localizado.
Alice é considerada a pessoa mais influente no que diz respeito a comida nos últimos 50 anos. Seu restaurante é premiadíssimo, ela é autora de diversos livros sobre culinária e alimentação e desde 2002 é vice-presidente da Slow Food International, organização que promove a preservação das tradições culinárias específicas de cada região do mundo com enfoque em características locais e sustentabilidade, além de divulgar os riscos da agricultura transgênica, monocultura e da fast food, por exemplo.
Em 1995, ao passar em frente ao pátio cimentado da mal cuidada escola pública Martin Luther King Jr., em Berkeley, Alice começou a conceituar e idealizar o espaço como um "jardim comestível", uma horta-escola, um espaço para atividades educativas 100% práticas.
Alguns meses e muito trabalho depois, deu-se início ao projeto Edible Schoolyard. O pátio foi todo transformado em campo, plantado com centenas de espécies comestíveis, e todos os alunos da escola foram envolvidos nas atividades de plantar, cuidar, colher, preparar e por fim comer!
Além do enriquecimento cultural, os alunos passaram a ir mais animados para a escola além de se envolverem voluntariamente nas tarefas de preparo de refeições em casa e aceitarem com mais naturalidade a introdução de alimentos vegetais no cardápio diário.
O livro Edible Schoolyard, da própria Alice Waters, conta toda a história desse lindo projeto com texto leve, muito simpático, lindas fotos e ilustrações bacanas.


À esquerda, galinha passeia pela plantação.
À direita, a satisfação pelo trabalho recompensado!

Acima, os mais velhos tem aulas de química e física aliadas à culinária.

E todos participam, maiores e menores, cada tamanho dentro das suas possibilidades, no preparo das refeições comunitárias.
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Infelizmente não existe edição em português, mas o texto é escrito em inglês bastante simples e pode-se encomendar o livro sem problemas no site da Amazon.
E enquanto seu livro não chega, você pode ir curtindo o projeto pela internet. Aqui o link para o "diário" da escola, que conta um pouco do que anda acontecendo por lá ultimamente. Não perca!
É impossível conhecê-los e não ficar com vontade de implantar projeto similar pelas bandas de cá...

domingo, 18 de abril de 2010

Para pedalar e pensar

Domingo de sol e a família convidou para um passeio na ciclovia ao longo de parte do rio Pinheiros. Depois de poucos metros de pedalada a sensação já era de que esse deve ser um caminho sem volta. Ao transformar em ciclovia uma pista de asfalto que já existia para a manutenção do rio e da linha de trem que o acompanha, o governo do estado de São Paulo deu para o paulistano, além de mais um espaço de lazer, a oportunidade de um contato mais íntimo com o rio, que antes só era visto de longe pela janela do carro. Intimidade mesmo só se tinha com o cheiro, que inevitavelmente invade o nariz de quem passa pela marginal.
Durante todo o passeio ouvi comentários dos ciclistas a respeito do aspecto denso da água, do cheiro de esgoto, da quantidade de lixo boiando e da péssima vida que devem ter as poucas aves que podem ser vistas por ali. Até as crianças observam e fazem comentários. Para "o bem", chamam a atenção a limpeza do lugar, a quantidade de gente que já frequenta a ciclovia e as placas que avisam sobre as capivaras. Censo recente dá conta de mais de 250 indivíduos, entre filhotes e adultos, que vivem às margens do rio.
Pedalando de volta para casa vim torcendo para que a longa faixa vermelha que acompanha o Pinheiros seja um espaço para o paulistano meditar e acordar para a responsabilidade de fazer alguma coisa. Ainda dá tempo. E cabe a cada um pensar em qual pode ser a sua parte. Vale ligar para o governador para elogiar, fazer sugestões de como melhorar o local, pensar duas vezes antes de jogar um papelzinho no canteiro, pedir a expansão da ciclovia ao longo de todo o rio e mais passarelas de acesso a ela, cobrar da empresa onde trabalha atitudes de respeito e pró-atividade com a cidade e o meio ambiente, participar como voluntário de projetos educacionais que ensinem à população carente (e à não tão carente também) a importância do respeito à natureza, entre inúmeras outras iniciativas que, por menores que sejam, sempre dão algum resultado.
Vá passear na ciclovia e volte você também com a sensação de que uma cidade mais decente só depende de cada um fazer a sua parte.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nós e eles

Em tempos de lixo soterrando gente, que tal aprender com quem teve idéias melhores do que a de construir casas em cima de um lixão e fez o dever de casa em grupo?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Chega de falar, é hora de fazer

Muitas vezes o ano muda e não traz uma novidadezinha. Outras vezes muda tudo. Desta vez o ano mal começou e já está cheio de coisas novas. Uma delas aconteceu no sábado. Através da dica de um amigo novo fui parar no Tendal da Lapa, na reunião de um grupo de gente legal e animada pra colocar a mão na massa. A história é assim: o jornalista Denis Russo Burgierman (Editora Abril, Webcitizen, entre outras) concebeu e edita uma nova revista, a Gotas, que tem como pauta para a edição número 2 a idéia “chega de falar, é hora de fazer”. Para gerar material para a edição Denis marcou um encontro com a subprefeita da Lapa Soninha Francine e, como ele mesmo conta no blog do número dois da revista, perguntou para ela: “se eu chegar aqui com um bando de gente disposta a deixar um impacto positivo no bairro, você deixa?”. E ela adorou. Depois de mais de um mês juntando gente animada em participar o encontro foi marcado para este sábado que passou, 30 de janeiro. Cerca de 40 pessoas se juntaram num grande círculo dispostas a trocar idéias e descobrir de que maneira pode-se fazer alguma coisa bacana pela cidade e que lugar receberá este impacto. Foram quase 7 horas de reunião e um pequeno passeio pelo bairro, sugerido pela Soninha, para conhecer um lugar que há tempos precisa de revitalização: duas praças interligadas por um beco que esconde um córrego em seu subsolo. Divididos em pequenos grupos formados por interesses em comum (mobiliário urbano, iniciativas verdes, história/identidade, arte/cultura) andamos pelo beco imaginando ações: tirar o calçamento que cobre o córrego e deixá-lo exposto com um grande jardim no entorno; instalar mesas de jogos e leitura ao longo das paredes; plantar árvores pelo beco e nas praças; confeccionar placas escritas por crianças pedindo aos que passam pelo local mais respeito no trânsito... Ao final da reunião via-se nos olhos de cada um muita vontade ao lado de um enorme ponto de interrogação. Como fazer tudo isso? Dá tempo? Há dinheiro? A população vai abraçar as idéias? Uma nova reunião ficou marcada no próximo sábado para começar a dar andamento ao projeto. Tudo tem que estar pronto até o final de fevereiro para que possa ser documentado e publicado na próxima edição da Gotas.
Quem viver verá.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Seja um voluntário

Enquanto 2009 virava 2010 e você fazia pedidos e promessas, você prometeu que nesse novo ano vai ser voluntário de alguma instituição apesar de ainda não saber qual? Então não perca tempo e acesse já o site www.voluntariado.org.br, que vai te ajudar a escolher os sortudos que vão poder contar com suas idéias e força de trabalho durante esse ano. No campo BUSCA você coloca o seu CEP e a área de atuação de seu preferência (tem até meio ambiente) e o site te mostra as instituições mais próximas do seu endereço. Escolha uma delas, tome coragem e entre em contato. Diga que você quer ajudar mas não sabe como. Coloque-se à disposição, conte sobre suas habilidades, fale de seu tempo livre, por menor que ele seja, e você vai ver que necessidades não faltam. Comprometa-se e comece o ano cumprindo suas promessas. Os pedidos serão atendidos em seguida!